Um terço reporta mesmo níveis graves de solidão, diz estudo do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Norte.
Cerca de 91% dos idosos seguidos nos cuidados de saúde primários revelam sentir algum grau de solidão, sendo que um terço reporta mesmo níveis graves, o que interfere com os cuidados, revela uma investigação. A conclusão é de um estudo liderado por investigadores do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), a que a Lusa teve acesso nesta segunda-feira.
O objectivo da investigação foi avaliar o impacto da solidão em idosos que estão a ser seguidos num centro de saúde. Para isso, foram entrevistadas 150 pessoas, com 65 anos ou mais, de uma zona urbana do Norte de Portugal.
Os resultados revelaram que os idosos que reportam níveis de solidão elevados estão mais frequentemente poli-medicados, ou seja estão a tomar mais do que um medicamento por um período prolongado, normalmente acima de três meses.
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Público, 22.07.2019