Chegou a cura para o Alzheimer? Médicos dizem-se cautelosamente otimistas

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Um fármaco inovador antevê resultados muito promissores na cura desta doença que causa danos irreversíveis no cérebro, afeta a memória e provoca o declínio da cognição.

Os cientistas estão a tentar não ficar demasiado animados, mas o certo é que uma nova droga teve efeitos benéficos sem precedentes no cérebro de doentes com Alzheimer.

A nova droga é baseada numa célula imune do sangue de pessoas idosos sem sinais da doença.

Publicado na Revista Nature, o estudo indica que os pacientes, sujeitos a esta nova terapia, apesentam taxas otimistas de abrandamento do seu declínio cognitivo. Ensaios clínicos mais amplos, em curso em todo o mundo, até 2020, podem trazer mais certezas, e inclusive permitir pensar numa prevenção da doença de Alzheimer.

O novo medicamento, produzido por uma equipa multinacional de cientistas e farmacêuticos, apresenta resultados sem precendentes, em comparação com os já testados em anos passados. Este talvez seja o tratamento mais promissor, encontrado até agora, por atuar nas causas subjacentes à doença do Alzheimer, removendo aglomerados ou placas de amilóide – uma proteína tóxica associada à doença. Até agora não existiam tratamentos para a doença de Alzheimer, daí que uma droga que retarda o seu progresso seria um passo muito significativo na história da medicina.

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Visão 01.09.2016