Associação que representa pensionistas e reformados lembra que “87,5% das pessoas que morreram com covid-19 tinham mais de 70 anos”
A Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe) contesta as alterações ao plano de vacinação contra a covid-19 “em função dos grupos de pressão” e exige saber se o cumprimento da imunização das pessoas em maior risco de vida, como os idosos e as pessoas com patologias associadas, não fica comprometido com a introdução de novos grupos “prioritários”, numa alusão indirecta à entrada dos professores e funcionários das escolas nas duas primeiras fases da operação de vacinação.
A Direcção-Geral da Saúde incluiu na terça-feira na norma sobre a campanha de vacinação em curso os docentes e não docentes de estabelecimentos de ensino e de educação e trabalhadores de “respostas sociais” na primeira e segunda fase do plano, ao lado de outros profissionais de serviços essenciais, como forças de segurança, forças armadas e bombeiros. O Ministério da Saúde adiantou entretanto que os professores e auxiliares do pré-escolar e 1º ciclo deverão começar a ser vacinados a partir do final deste mês e do início de Abril.
“A interposição duma prioridade de natureza profissional vai deixar muitas pessoas vulneráveis para trás”, critica a direcção da APRe em comunicado esta sexta-feira divulgado, lembrando que “87,5% das pessoas que morreram com covid-19 tinham mais de 70 anos”.
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