Caros (as) Associados (as)
A nova política de taxas e comissões bancárias que a CGD anunciou para aplicar a partir do início de 2020, provoca um significativo aumento de custos para os clientes com menos rendimentos, nomeadamente os reformados, com um agravamento de 14%.
Por essa razão a Direcção da APRe! emitiu um comunicado à imprensa sobre o repúdio destas medidas.
Esta posição pública pode ser insuficiente para evitar a implementação dos referidos aumentos, pelo que a Direcção da APRe! remeteu também no passado dia 3 de Novembro, um mail para o Departamento de Supervisão Comportamental junto do Banco de Portugal, para o Conselho de Ministros e para os grupos parlamentares dos Partidos Políticos.
Nesse mail consideramos injusta e desproporcionada a actualização de taxas porque, em nosso entender, configura uma dualidade de critérios:
- penalizar mais quem tem menos rendimentos e
- contrariar as recomendações do Banco de Portugal de que não devem ser discriminados os clientes em função dos rendimentos ou do património, atingindo quem tem menos rendimentos e, também, a grande maioria dos Aposentados, Pensionistas e Reformados que recebem a sua reforma através daquela instituição bancária.
A APRe! reclama que sejam estabelecidos limites a estas medidas relativas ao custo dos serviços bancários em geral e do banco público em particular.
Oportunamente solicitaremos também uma audiência à Sr.a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social a quem entregaremos o nosso Caderno Reivindicativo e, entre outros assuntos que consideramos da maior importância, apresentaremos também a nossa contestação sobre os aumentos das comissões da CGD.
5 de Novembro 2019
Pel’A Direcção
Ângela Dias da Silva
Vice-presidente