O sociólogo Manuel Carvalho da Silva considera que o teletrabalho do último ano é uma situação de exceção e emergência e como tal não deve servir de base para o futuro trabalho remoto, porque penaliza os trabalhadores.
“Estamos, neste ano que se completa, a viver um tempo de exceção e emergência, onde se enquadra o teletrabalho, e o retorno à normalidade não existe, pois não há regresso ao passado”, disse Carvalho da Silva à agência Lusa.
O ex-sindicalista reconheceu que o teletrabalho “está com uma certa dimensão, neste quadro de exceção e emergência”, mas lembrou que este regime é regulado pela legislação que já existia, “o que é insuficiente”.
“Não tomemos esta situação de exceção como base para o futuro, pois não podemos ter um futuro dominado por um clima de exceção”, afirmou.
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