Sónia Calheiros |
As cartas com os códigos já começaram a chegar. Pela primeira vez nãoexistirão questionários em papel, privilegiando-se a respostaeletrónica. Com a realização deste inquérito, em 2022, o INE dará aconhecer um retrato mais fiel sobre a demografia, o alojamento, oemprego, a emigração, a saúde e a educação de todas as pessoasresidentes em Portugal
Há mais de 150 anos, em 1864, realizava-se o primeiro recenseamento nonosso País, que só está a cargo do Instituto Nacional de Estatística(INE) desde 1935. Este ano, o Censos 2021, XVI Recenseamento Geral daPopulação e VI Recenseamento Geral da Habitação, conta com uma equipa de15 mil pessoas, das quais 11 mil são recenseadores que pouco ou nenhumcontacto direto terão com a população. Há mais perguntas obrigatórias ereguladas pela União Europeia e mais perguntas adicionais introduzidaspor Portugal.
Do nome completo, idade e sexo, à naturalidade (aqui responde quemnasceu no estrangeiro, mas mora em Portugal) e à nacionalidade (pornascimento, naturalização, casamento, estrangeira).
Sem perguntas sobre etnias ou raças, questiona-se numa nova perguntaqual o motivo de entrar em Portugal, depois de 2010. Também a emigraçãoportuguesa será escrutinada, se já residiu fora de Portugal por umperíodo contínuo de pelo menos um ano.
E quer-se saber qual a religião, a crença de cada pessoa, com 11 opções de resposta.
Do grau de literacia (saber ler e escrever) ao pormenor do ensino enível de escolaridade. O local de trabalho e de estudo e quem são osdesempregados no momento atual (à procurar trabalho de forma ativa nasúltimas quatro semanas).
Várias questões que se podem colocar e respectivas respostas para ver aqui: