Apre – Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados
Movimento cívico chega a Chaves
Norberto Cardoso, professor reformado, tem como missão angariar por terras flavienses associados para a APRE, criada para defender os direitos dos aposentados, pensionistas e reformados. Os cortes nas pensões, uma questão que começou a ser falada ainda nas previsões para o Orçamento de Estado para 2013 e a falta de uma estrutura que representasse os reformados, aposentados e pensionistas, levou à criação de um movimento cívico em Outubro do ano passado. Fundado em Coimbra, tendo como coordenadora uma a professora reformada, Maria do Rosário Gama, a APRE – Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados, surge como um meio de protesto e reivindicação, à margem de qualquer organização política e sindical, de forma a garantir os seus direitos consignados na Constituição.
Apesar de ainda jovem, aquela associação já se fez ouvir em inúmeras instâncias, entidades e responsáveis governamentais, tal como comentou com A Voz de Chaves, Norberto Cardoso, que dirigirá o núcleo daquela associação em Chaves, que procura associados flavienses. “É preciso perceber que não é um movimento de uma classe profissional, é para todos, seja de reformados de reformas de 300 euros, ou 1500, o que for”, esclareceu Norberto Cardoso.
O movimento cívico nasceu para funcionar como “grupo de pressão” que defenda os interesses de todos os reformados e pensionistas do país, já que para os organizadores “não há nenhum movimento suprapartidário e à margem de sindicatos que defenda os pensionistas”.
Só a petição pública apresentada na Assembleia da Republica no início da criação da associação compilou mais de 10 mil assinaturas, recolhidas no espaço de 10 dias, afiançou Norberto Cardoso.
A ideia é agora juntar o maior número de associados possíveis para “falar mais alto”, em nome dos direitos dos pensionistas, reformados e aposentados, abrangendo todas as áreas profissionais.
Cátia Mata
(@tual – Diário do Alto Tâmega e Barroso)
(@tual – Diário do Alto Tâmega e Barroso)