DANÇA
SEX 9 / 21H30
SÁB 10 MAR / 19H00
Dimitris Papaioannou (Grécia)
The Great Tamer
Grande Auditório • RIVOLI
10,00 € • M/16
Nota: Ao abrigo do Protocolo com o Teatro Municipal do Porto Rivoli e Campo Alegre os associados podem usufruir de um desconto de 40% do preço normal, para verem este ou outros espectáculos.
A história é, muitas vezes, feita de pisos inferiores superiores, solos e tetos e em “The Great Tamer”, o coreógrafo Dimitris Papaioannou não hesita em desafiar os seus bailarinos a encontrar os seus pontos de equilíbrio e projeção, passando por um processo de desconstrução, inchaço, absorção e rejeição.
A partir da metáfora de um homem numa posição de pesquisa, o espetáculo torna-se um épico sensorial e primitivo. O ponto crucial é cavar e enterrar, e depois revelar”, revela o autor. Fala-se aqui sobre a identidade, sobre o passado, sobre o legado e sobre a interioridade.
Revelando as pequenas tragédias e os grandes absurdos da vida moderna, reunindo figuras bem conhecidas e ambíguas do mundo do circo – o palhaço, o acrobata -, o trabalho do coreógrafo grego é ao mesmo tempo melancólico e divertido, e toca em várias convenções teatrais com o público, usando toda simplicidade. Entre a leveza e a tragédia, dentro de um mundo plástico que presta homenagem a alguns dos maiores pintores europeus – Botticelli, Raphael, El Greco, Rembrandt, Magritte, Kounellis – Dimitris Papaioannou pede que esvaziemos as nossas vidas e dar tudo o que pudermos antes de deixar este mundo. Essa busca por graça e beleza não é relaxante nem contemplativa. Tem como objetivo uma total e aparente simplicidade, que está longe de ser simples atingir. A sua intenção é lançar luz sobre o sagrado que existe no
vulgar, no quotidiano.
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DIMITRIS PAPAIOANNOU • Com formação em artes plásticas, Dimitris Papaioannou chegou à criação através do desenho. Depois de receber o reconhecimento como ilustrador e pintor, iniciou o trabalho nas artes performativas como coreógrafo, performer e responsável pela cenografia e iluminação. O seu primeiro trabalho foi feito à volta do grupo Edafos Dance Theatre, com quem trabalhou durante 17 anos, até 2002. A idealização da cerimónia de abertura os Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 trouxe-lhe reconhecimento internacional.
Desde 1986, o seu trabalho resulta da pesquisa entre dança experimental, uma mistura de teatro físico, movimento e performance onde questiona a criação,
a identidade e a herança da memórica cultural ocidental. Os seus últimos espetáculos, “Primal Matter” (2012) e “Still Life” (2014), são representativos da questão íntima de um homem revelando os seus medos e questionando o ambiente e o seu destino.
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CONVERSA PÓS ESPETÁCULO COM PAULO MENDES
SEX 9 MAR
Artista e Curador
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