Nanopartícula contra o cancro criada em Coimbra obtém estatuto de “medicamento órfão”

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Este trabalho de investigação “é um contributo fundamental rumo à era da terapia personalizada e com impacto directo na qualidade de vida dos doentes”, sublinha João Nuno Moreira, coordenador do estudo.

João Nuno Moreira

 Uma nanopartícula de nova geração para combate ao cancro desenvolvida na Universidade de Coimbra (UC) obteve o estatuto de “medicamento órfão” da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e da agência norte-americana que regula os medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA).

A nanopartícula de nova geração de base lipídica, PEGASEMP, foi classificada como “medicamento órfão” pela EMA e pela FDA para o tratamento do mesotelioma, “um tipo de cancro raro que resulta da exposição a amianto”, informou esta terça-feira a UC em comunicado de imprensa.
Aquele estatuto constitui “factor facilitador de realização de ensaio clínico em doentes”, sublinha a UC, indicando que os “medicamentos órfãos” são “fármacos orientados para o diagnóstico ou tratamento de doenças raras graves”.