Nota enviada à Imprensa sobre as declarações do Secretário Geral da UGT relativas à decisão do TC

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Num momento em que 110 000 reformados perderam a esperança, de nos próximos meses verem repostas as suas pensões, o Secretário Geral da UGT, declara à comunicação social que “Há condições, agora que o Governo já pode respirar de alívio, para, naturalmente, voltar às mesas das negociações a necessidade urgente de se resolver os problemas da política de rendimentos e do salário mínimo nacional”, acrescentando ainda que o Executivo tem agora “algum desafogo do ponto de vista orçamental” para discutir estas matérias.

Tendo a UGT já manifestado a sua oposição à Contribuição Extraordinária de Solidariedade, a APRe! lamenta que estas declarações não tenham ido no mesmo sentido, e que a UGT esteja assim, a contribuir também para pôr trabalhadores contra reformados, confundindo a “folga orçamental” criada à custa de cortes no rendimento dos reformados e dos trabalhadores da função pública com as negociações sobre o aumento do SMN, como se estas dependessem daqueles.


Pel’A Direcção
Maria do Rosário Gama