SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL
Sentimento malquisto pelo Poder!
Convidado a escrever um artigo sobre estetema, para o “blogue” da APRe!, vou fazê-lo com a convicção de denunciar aintenção maquiavélica do “dividir para reinar” (atitude reveladora de poucaauto-confiança e usada por uma chefia incompetente, para impedir a coesão entreos seus subordinados…), a qual terá impelido o topo da estrutura governamentala proferir declarações improbas e aleivosas, há bem pouco tempo, procurando estupidamente criar um conflitointergeracional.
Essas declarações, demagógicas eacicatadoras, com “informações” tendenciosas, pretenderam antagonizar os jovensportugueses contra nós, os mais velhos das suas famílias!
Mas o Sr. Primeiro-Ministro foi incauto nasua má intenção, pois os jovens não estarão certamente dispostos a dar ” um tiro no seu próprio pé”, ao seremprejudicados os seus familiares mais velhos que, muitas vezes, são garante departe substancial do seu sustento, ou pelo menos facultando complementospecuniários interessantes para eles. Se puderem, claro…
E podemos cada vez menos!
E os mais jovens já vão reparando nareciprocidade de interesses que os une aos seus familiares “grisalhos”, jáestão constatando a bilateral vantagem de os seus mais velhos os poderemajudar, desde que consigam; e não sentem qualquer reconhecimento, de facto,para com o caminho que este governo lhes tem traçado, com um futuro débil, paraalém de flagrantemente só SER FORTE COM OS FRACOS!
E descansem, pois as gerações e os”fracos” unir-se-ão… em breve!
A propósito, talvez as más intenções dealguns governantes tenha a ver com o facto de “eles” serem eventualmente netos,sobrinhos ou FILHOS DE NINGUÉM!?
Ainda sobre as tais mal-intencionadas”informações”, porque não estudam os governantes um pouco mais esses assuntosda problemática do Estado Social, aprendendo com quem sabe, seja qual for a suacor política?
É que números são números, não são paramanipular a bel-prazer dos incompetentes e demagogos, conforme os interessespolíticos, para além de um vocábulo que “eles” sonegam: A ÉTICA!
Estou a lembrar-me de um economistacompetentíssimo, Eugénio Rosa, um Homem Honesto e Íntegro, de quem tenho oprivilégio de ser Amigo, embora não partilhe da sua filiação partidária; eleelaborou estudos muito competentes sobre a problemática da Segurança Social, osquais estão divulgados.
Senhores “governantes”: leiam tambémRaquel Varela, oiçam mais e melhor Paulo Teixeira de Morais, sigam ManuelSampaio da Nóvoa e mais alguns; aprendam mais…
A não ser que a intenção “deles” nada tenhaa ver com o social, patriótico e/ou tecnicamente correcto, antes se movam porum plano meramente destrutivo da classe média, com favorecimento a todo o custoa quem não tocam, por muito flagrantes e divulgados que tenham sido os abusos edislates que sabemos cometidos por esses protegidos e intocáveis…
Ai sabemos, sabemos!
E estamos FARTOS DO COBARDE ATAQUE À NOSSAGERAÇÃO, por incompetência (?) na escolha de alternativas de resultadosfinanceiros, ou por conluio classista para com outros alvos alternativos.
Mas enfim, apesar da amargura e revoltaque sentimos, provocada pelo diatríbico e arrogante ASSÉDIO PSICOLÓGICO a quetemos sido sujeitos, ainda conseguimos desejar-“lhes” QUE DEUS LHES PERDOE…
QUE NÓS, NÃO!
Carlos Neves
(Associado APRe! nº 0314)