Homenagem à memória de Adriano Correia de Oliveira
que hoje, se fosse vivo, completaria 72 anos de idade
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Cantar de Emigração. Tão actual como há 50 anos.
Música: José Niza
Letra: Rosalía de Castro, poetisa galega
Este parte,
aquele parte
E todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão
Tens em troca
órfãos e órfãs
tens campos de solidão
tens mães que não têm filhos
filhos que não têm pai
Coração
que tens e sofres
longas ausências mortais
viúvas de vivos mortos
que ninguém consolará
Este parte,
aquele parte
E todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão
aquele parte
E todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão
Tens em troca
órfãos e órfãs
tens campos de solidão
tens mães que não têm filhos
filhos que não têm pai
Coração
que tens e sofres
longas ausências mortais
viúvas de vivos mortos
que ninguém consolará
Este parte,
aquele parte
E todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão
Este parte,
aquele parte
E todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão
Tens em troca
órfãos e órfãs
tens campos de solidão
tens mães que não têm filhos
filhos que não têm pai
Coração
que tens e sofres
longas ausências mortais
viúvas de vivos mortos
que ninguém consolará
Este parte,
aquele parte
E todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão