Helena Bento – Jornalista
A crise não afeta a todos de forma igual, e isso serve para as questões financeiras mas também para as questões de saúde mental. Há grupos a que prestar especial atenção, como as pessoas com doença crónica, seja física, seja psicológica ou psiquiátrica, ou em situação de desemprego ou com menos rendimentos. Serão, de novo, as mais afetadas pelo novo confinamento. Há estratégias, contudo, que podem ser adotadas, tanto por essas pessoas, como por todas as outras. Entrevista com Osvaldo Santos, psicólogo e um dos coordenadores do recém-divulgado estudo “Saúde Mental em Tempos de Pandemia”, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em parceria com outras entidades
Osvaldo Santos – Psicólogo
“Pessoas com doença crónica, seja física, seja psicológica ou psiquiátrica, ou em situação de desemprego ou com menos rendimentos serão de novo as mais afetadas pelo novo confinamento, mas toda a população o será de uma forma ou de outra. Osvaldo Santos, psicólogo e um dos coordenadores do recém-divulgado estudo “Saúde Mental em Tempos de Pandemia”, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em parceria com outras entidades, antecipa um aumento do número de portugueses com sintomas psicológicos. “A crise vai-se prolongando, a adversidade também, e os recursos vão-se exaurindo.” Há, contudo, estratégias que podem ajudar a diminuir o “sofrimento psicológico”.