Presidentes executivos não presidiam. Administradores não administravam. Conselhos não aconselhavam. Colegas (não executivos) não colegiavam. Decisores não decidiam. Responsáveis não se responsabilizavam. Informados não informavam. Conhecedores não conheciam. Contabilistas (contabilizavam mas) não desconfiavam. Conselhos Fiscais não fiscalizavam. Revisores não reviam. Auditores não auditavam. Controllers não controlavam. Consultores não consultavam. Indicadores de alerta não alertavam. Avaliadores não avaliavam. Hierarquias não hierarquizavam. Participadas não participavam. Obrigacionistas não se obrigavam. Relatórios não relatavam.
Tudo no pretérito (imperfeito, obviamente) do indicativo. Ninguém sabia de nada. Nem no gerúndio. E muito menos no infinitivo pessoal. Tudo cristalino como a água pura.
Sartre disse um dia que “o dinheiro não tem ideias”. E memória, pelos vistos…
Bagão Félix
http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/ 12.01.2015