Isabel Leiria |
A Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (Apre) enviou um requerimento à Provedoria de Justiça pedindo a sua intervenção junto do Governo no sentido de garantir que o objetivo “salvar vidas”, inscrito no plano de vacinação contra a covid-19, não seja comprometido ou atrasado.
Sem referir categorias profissionais, a Apre, associação presidida por Rosário Gama, pede que, num contexto de “escassez de vacinas”, não seja adiada a “vacinação de cidadãos de risco e vulneráveis à covid-19 para aumentar a de grupos que se enquadram no outro objetivo que é o de preservar a resiliência do Estado”. E pede, por isso, a “intervenção” da Provedoria de Justiça junto do Governo e “em particular do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde”.
“Há grupos profissionais que fazem pressão para serem considerados prioritários mas é injusto que ultrapassem os mais velhos, que são quem mais morre de covid-19”, explica Rosário Gama.
As pessoas com mais de 80 anos e as que têm entre 50 e 79 e determinadas doenças de maior risco para a covid-19 estão na fase 1 do plano, que deverá estar concluído em abril. Os cortes nas entregas por parte das farmacêuticas como a AstraZeneca têm, no entanto, dificultado o cumprimento deste objetivo, que acabou por deslizar de final de março para o mês seguinte.
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